Já se sente o cheiro das castanhas no ar frio de Outono
Com a balbúrdia das crianças já se desperta do sono,
Das castanhas assadas ou cozidas, o Outono em brincadeira
Que o tempo aquece-se à volta da lareira.
Na lareira lá estão elas a crepitar,
Saem risos e correrias que é hora de São Martinho festejar,
Na sessão da melancolia uma pausa de Verão
Que o tempo aquece à volta de cada coração.
Em cada coração a história do santo que ajudou o pobre,
A miséria neste que a compaixão cobre,
Por entre caras farruscadas, um exemplo para recordar
Que o tempo aquece o sonho de cada olhar.
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